Início » Município tem apoios para cuidadores informais

Município tem apoios para cuidadores informais

27 Março 2020
Catarina Correia Martins

Texto

Partilhar

Catarina Correia Martins

27 Mar, 2020

O presidente da Câmara Municipal, durante a sessão de homenagem às mulheres cuidadoras, depois de referir que estas «vivem para fazer o bem de forma abnegada», sem ter tempo para elas próprias e sequer para «se inscreverem como mulheres cuidadoras informais», revelou que o Município, «através do pelouro da Ação Social e da Saúde, já iniciou o processo de sinalização das pessoas cuidadas e dos cuidadores informais do concelho», para que, de seguida, se possa dar início ao processo de apoio. Jorge Vala lembrou algumas ajudas que a autarquia disponibiliza e das quais os cuidadores informais podem também usufruir: o Programa Abem que permite que as pessoas mais carenciadas tenham acesso à medicação; o programa de teleassistência 10 Mil Vidas, que «complementa as atuais estruturas de apoio»; o Banco Local de Produtos de Apoio, que empresta materiais como camas articuladas ou cadeiras de rodas; o programa de Apoio à Habitação Degradada, «sobretudo para melhoria de condições a famílias em situação de carência económica»; e a Unidade Móvel de Saúde, com uma equipa que fará visitas domiciliárias, adiantando que a carrinha foi «adquirida recentemente pelo Município e que ainda este mês será entregue à Unidade de Cuidados na Comunidade de Porto de Mós».

Cristina Gaspar Santos, coordenadora local da equipa Doutor Arnaldo Sampaio, da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, foi oradora convidada e alertou que os cuidadores informais «têm ao dispor uma resposta que pode ajudar estas famílias, que é o descanso do cuidador»: «Aproveitem e gozem desta mais-valia», reiterou. «Consultem os vossos médicos [de família] porque qualquer referenciação para a Rede pressupõe que tenham uma avaliação de um médico, de enfermagem e de um técnico de serviço social», aconselhou. Cristina Gaspar Santos adiantou ainda que «o que está previsto é que as autarquias e as instituições de Segurança Social criem outro tipo de resposta a que não estamos muito habituados», a disponibilização de camas «em residências para idosos», de forma a que as pessoas cuidadas possam aí permanecer num período de tempo, para que os cuidadores possam descansar», concluiu.

Publicidade

Este espaço pode ser seu.
Publicidade 300px*600px
Half-Page

Primeira Página

Em Destaque