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Não há idade para a música, que o diga o Círculo Cultural Mirense

28 Janeiro 2024
Jéssica Moás de Sá

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Jéssica Moás de Sá

28 Jan, 2024

No passado domingo o Círculo Cultural Mirense dinamizou mais uma sessão de Música para Bebés, direcionada a famílias com bebés entre os 0 e os 5 anos. «Desenvolvimento psicomotor, social e emocional e criar e fortalecer momentos de partilha, alegria e muita felicidade», são dois dos objetivos que se podem ler no cartaz que anunciava esta nova data. Não sendo um projeto novo, O Portomosense procurou saber junto da presidente da associação, Magda Reis, o porquê de ter esta oferta cultural na sua programação. «Já tínhamos este projeto antes da pandemia porque sempre considerámos que era fundamental apostar desde tenra idade na formação cultural e no desenvolvimento de competências na área artística», começa por referir. Depois de ter estado algum tempo parado, precisamente devido à pandemia, a atividade retomou e esta foi já a quarta sessão desde este regresso. «Quisemos retomar pela importância que tem, pela recetividade que temos tido do público, os pais reconhecem a importância da atividade no desenvolvimento das crianças e tem sido uma época 2023/2024 muito interessante, fizemos a quarta sessão e tem sido sempre a crescer em termos de número de participantes», frisa Magda Reis. Estas sessões – com a duração de 45 minutos a uma hora – têm um número limite de famílias: «Entre as oito/12 famílias, para permitir a proximidade e interação com a professora».

Desde a primeira sessão há «um núcleo base» de pais participantes, algo que «agrada» muito a organização. «É a prova de que estão satisfeitos e que reconhecem a mais-valia», sublinha. Estas famílias chegam de «todo o distrito de Leiria» e não apenas de Mira de Aire, sendo que Magda Reis dá alguns exemplos: «Cidade de Leiria, Batalha, Minde, São Mamede…». «Temos tido pessoas que vêm de locais até com uma oferta cultural mais diversificada do que nós conseguimos ter, por enquanto, aqui, o que é satisfatório é a prova de que é um projeto estruturado». O facto de ter repetentes, acredita a presidente, também pode estar relacionado com uma aposta em locais diferentes a cada sessão. «Não fazemos sempre no mesmo local, permitindo, a quem participa, ficar a conhecer outros espaços da freguesia e também temos temáticas diferentes a cada sessão», explica. A do passado domingo realizou-se na sede do Rancho Folclórico de Mira de Aire e foi dedicada ao tema Música Popular. Também já a Igreja Velha e a Biblioteca da Casa da Cultura haviam sido palco deste projeto com temáticas como o Natal ou o Contar Histórias.

É através da professora que dinamiza a atividade, Mónica Raposo, que recebem mais feedback sobre os benefícios sentidos pelos pais. «Ela já tem bastante experiência a trabalhar com esta faixa etária e em continuidade e é engraçado ver como as crianças que vão a várias sessões se vão desinibindo de uma para a outra e interagindo cada vez mais umas com as outras», revela. Esta continuidade é para manter. «Não temos pensado o projeto para ter a duração do ano inteiro, iremos fazê-lo talvez seis/sete meses nesta temporada 2023/2024 porque depois na época de verão surgem outras solicitações, mas depois no próximo ano é para continuar, claro», adianta Magda Reis.

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