O mês de agosto é, por norma, um dos períodos «mais críticos» do ano, no que se refere às dádivas de sangue, «porque as pessoas se ausentam, vão de férias e há sempre uma diminuição», explica a O Portomosense a presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval. Na sequência disso mesmo, a dirigente informou que são necessárias dádivas, «principalmente dos grupos negativos, A- e 0-, este último dador universal». Assim, Maria Antónia Escoval apela «a todos os cidadãos, a todos os portugueses, principalmente aos mais jovens, àqueles que nunca deram sangue, que se juntem a esta iniciativa e que realizem a sua dádiva de sangue. Esta é, sem dúvida, uma ótima oportunidade para sermos solidários num esforço conjunto», frisa.
A presidente referiu que «o IPST – responsável por cerca de 60% das colheitas a nível nacional – tem três centros de sangue e transplantação, localizados em Lisboa, Porto e Coimbra, mas faz sessões de colheita móvel, baseadas em cada um desses centros, para todo o país». Além disso, são no total 30 as instituições, onde se inclui a maioria dos hospitais públicos, que «têm disponíveis locais para se fazer a dádiva de sangue».
Para fazer uma doação é necessário ter entre 18 e 65 anos, até 60 se for a primeira vez, ser saudável e ter hábitos de vida saudáveis. «Depois, encontrarão uma equipa pronta para os receber, será feita uma triagem e uma entrevista a todos os candidatos» que verificarão a “elegibilidade” para a dádiva.