Ana Ribeiro é presidente do Núcleo de Árbitros de Porto de Mós desde o dia 24 de junho e tem bem definidos os seus objetivos para os próximos dois anos de mandato. «Primeiro que tudo quero dar continuidade ao trabalho que já foi desenvolvido, é importante não acabar com nada do que foi feito», começa por afirmar. Um dos exemplos é «o Torneio Júlio Viegas», que surgiu com um «intuito muito nobre»: «Começou na presidência do Luciano Gonçalves [agora presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol] e a finalidade era ajudar os novos árbitros. Os cursos de árbitro eram dados no final da época, então para o árbitro que tinha acabado de tirar o curso era uma excelente oportunidade de mostrar aquilo que tinha aprendido. Esses jovens vão para o campo num torneio de formação, mais simples e sempre acompanhados por alguém», explica. O torneio é para continuar mas a árbitra quer ir mais longe. «Queremos inovar, queremos dar mais ênfase ao árbitro e ao seu trabalho, sobretudo na parte da captação, porque estamos com muitos problemas nessa área. Por que não criar um dia aberto para vir quem quiser aprender? Ter uma primeira experiência como árbitro, saber o que se faz nos bastidores de jogo. Se conseguirmos que tenham uma boa experiência, talvez integrem o curso na época seguinte», acredita.
«Criar um torneio semelhante ao Júlio Viegas mas para o futsal feminino» é outra das metas do núcleo. «Queremos também, é um sonho muito antigo até de anteriores direções, internacionalizar o Torneio Júlio Viegas, envolve mais despesas e novos apoios, não digo que seja para já, mas vamos lutar por esse sonho», garante Ana Ribeiro. «Em primeira mão», a presidente anunciou ainda uma recente parceria feita pelo núcleo com a Tugaventura que tem uma plataforma de quizzes. «Vamos ter um quizz com o logótipo do Núcleo onde podemos colocar vídeos, perguntas. Vai ser uma ferramenta importante para a formação que queremos dar aos nossos árbitros», frisa. Uma hipótese será envolver as equipas do concelho e até do distrito, pôr os jogadores em contacto com estas mesmas questões. «Se perguntarmos a um jogador se sabe as leis, ele dirá que sabe mas se colocarmos um vídeo de dois ou três segundos e pedirmos para decidir na hora, eles vão perceber a dificuldade que é agir. É uma forma de aproximar a arbitragem das equipas», salienta Ana Ribeiro.
(Leia a notícia completa na edição em papel d’O Portomosense do dia 2 de setembro de 2021)