Se se passar junto à antiga Central Termoelétrica poderá pensar-se que as obras não andam nem desandam, no entanto «estão a andar normalmente e neste mês de fevereiro vai começar a ver-se a construção da estrutura», como explica em declarações ao nosso jornal, o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vala.
Segundo o autarca a empresa responsável pelas obras «tem estado a fazer todo aquele trabalho que levou à suspensão do anterior empreiteiro que não o queria fazer», tratando-se de «um trabalho minucioso que é a contenção das paredes existentes com as micro-estacas», ou seja «fazer os muros de contenção e todo o trabalho de interior».
Para a obra da Central há uma fiscalização externa, cujos técnicos «reúnem com os do Município quando necessário, mas reúnem com ata uma vez por semana», explica o edil, adiantando que já reuniu uma vez informalmente e há-de «reunir formalmente com o corpo técnico, quer da empresa, quer do Município, ainda este mês, para ver o ponto de situação e, sobretudo, o cronograma temporal da obra».
Por outro lado, acrescenta Vala, houve alguns atrasos no final do ano «devido ao mau tempo» em que «a empresa e também a fiscalização acharam, que não havia necessidade de suspender os prazos fixados, por se acreditar que esse tempo seria recuperável». «Agora quero acompanhar e saber se a recuperação está efetivamente a ser feita», diz Jorge Vala.
Depois de referir que está «em crer que estamos no bom caminho com a obra da Central», o presidente da Câmara, justifica a afirmação, dizendo que passa lá de vez em quando e apercebe-se que «anda lá muito movimento, chegando a andar lá algumas dezenas de trabalhadores, o que é significativo».
Paralelamente a esta obra, também se está a requalificar o saneamento na rua da Calçada, em que se inclui a parte das águas pluviais em toda a envolvente, uma vez que toda aquela zona se inundava, sendo que se trata da obra do saneamento da Várzea que «tem ali alguns pontos comuns, que não estavam previstos e que têm de ser acautelados», como adianta Jorge Vala, até porque, segundo ele, «não faz sentido fazermos uma obra, gastar todo aquele dinheiro e depois ficar tudo inundado», portanto «o saneamento da Várzea tem também esta parte».