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Olga Silvestre questiona ministra sobre Casa do Povo da Calvaria de Cima

5 Fevereiro 2021
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

5 Fev, 2021

A deputada portomosense, Olga Silvestre, enviou por escrito uma questão à ministra do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, acerca do «alargamento de acordos de cooperação para o desenvolvimento das respostas sociais no âmbito de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, à Casa do Povo da Calvaria de Cima». Em nota enviada à nossa redação explica-se que «esta instituição, à semelhança de todas ou quase todas do país, participava em iniciativas festivas e culturais para angariar fundos que agora lhes estão vedadas, o que afetou drasticamente a sua solvabilidade». De acordo com a mesma informação a instituição apoia atualmente 10 utentes em Centro de Dia, mas «possui estrutura física e capacidade ao nível dos recursos humanos para, pelo menos, duplicar o número de apoios nesta valência»; no que ao Apoio Domiciliário diz respeito, o apoio é feito a 25 utentes, «tendo a instituição capacidade para apoiar, pelo menos 42 pessoas, que também se encontram a aguardar em lista de espera, pelo que se justificaria um alargamento dos apoios por parte da Segurança Social, senão para 42, para pelo menos 35 pessoas, ou seja mais 10 utentes».

A pergunta da deputada à Assembleia da República enviado à ministra, salienta ainda que «desde 2015, esta instituição candidata-se ao PROCOOP (programa de celebração ou alargamento de acordos de cooperação para o desenvolvimento de respostas sociais), onde solicita recorrentemente o alargamento da comparticipação pretendida para mais 10 utentes em Centro de Dia e também mais 10» em apoio domiciliário, sendo que «todos os anos a candidatura é indeferida», sem que a instituição «perceba a razão». Por isso, Olga Silvestre questiona se «será em 2021 que serão aprovados os pretendidos alargamentos de apoio» e «qual a data prevista para o pretendido alargamento». A deputada, natural da freguesia de Pedreiras, ressalva que «está em causa uma resposta eficaz e atempada às pessoas que dela carecem», assim como «a sobrevivência económica desta instituição que está em rutura financeira e cuja continuação da atividade será colocada em causa se não ocorrer o pretendido alargamento».

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