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Os galos vão para o livro de recordes do Guiness?

8 Julho 2022
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

8 Jul, 2022

Um painel gigante, composto por mais de 500 obras plásticas de tamanho A4, está exposto no Pavilhão de São Silvestre, em Serro Ventoso, e é candidato ao livro de recordes do Guiness. Cada um dos cartões A4 tem um galo, feito de recortes de papel e elaborado por alunos de todo o concelho, durante a Semana da Educação.

A professora responsável pela iniciativa foi Vânia Soares. Sem imaginar que isto pudesse valer uma candidatura ao livro de recordes, a professora de Educação Especial respondeu a um desafio para criar uma atividade para a Semana da Educação, que se realizou no início do mês de junho, precisamente em Serro Ventoso. Não sendo do concelho de Porto de Mós, procurou conhecer um pouco a freguesia onde se ia realizar a atividade e, naturalmente, foi o galo que mais lhe chamou a atenção. «É muito interessante explorar o galo na vertente plástica, já que a minha formação de base é em Educação Visual e Tecnológica e, então, explorar plasticamente os vários tipos de papel em suporte de cartão foi muito interessante. Além disso, foi possível associar à reciclagem, à promoção da sustentabilidade, constituindo assim uma mais-valia para todos. [A ideia] Foi muito bem aceite e acarinhada pela direção [do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós]», contou Vânia Soares a O Portomosense.

Para tornar tudo isto possível, foi preciso recolher cartão, passo para o qual pais e alunos contribuíram. Depois foram «mobilizados todos os assistentes operacionais de todas as escolas, distribuindo por todos vários cartões que eles tinham que cortar em tamanho A4, para estarem uniformes», explicou a professora. A subdiretora do Agrupamento, Assunção Capaz, referiu precisamente «a colaboração de todos»: «Foi muito gratificante ver o empenho e a colaboração dos diversos professores, dos assistentes operacionais e de parceiros externos, tanto ao nível de preparação de materiais como da divulgação ou da colaboração no local», disse numa declaração escrita ao nosso jornal. A também professora frisou o facto de o projeto ter «enquadramento em várias vertentes da educação, seja ao nível da cidadania, do desenvolvimento sustentável, do conhecimento local, da arte, da criatividade das nossas crianças». «Cada criança fez o seu galo de acordo com a sua imaginação e a sua maturidade. Tudo fluiu de uma forma muito divertida e com grande impacto», afirmou.

O resultado da candidatura ao maior livro de recordes de todo o mundo está ainda por conhecer, mas é certo que o painel vai continuar exposto durante mais alguns meses, no Pavilhão de São Silvestre, onde é intenção que se mantenha, pelo menos, até à próxima edição do Festival do Galo, que deve acontecer em meados do mês de novembro.

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