Pandemia baralha autárquicas
As eleições autárquicas mais invulgares da nossa história (por tudo aquilo que a pandemia veio trazer de novo e também baralhar), estão aí à porta.
Da parte das diversas forças partidárias e grupos de cidadãos “independentes” tem havido a preocupação de manter a normalidade possível, sendo que esta já seria, à partida, algo diferente da de há quatro anos, nomeadamente, com uma aposta mais forte nos canais digitais.
A pandemia, aqui, como em muitas outras áreas, obrigou a antecipar soluções que em circunstâncias ditas normais provavelmente demorariam mais algum tempo a chegar ao terreno. Aparentemente, cada um está a tentar fazer o que de melhor pode e sabe. Tomando apenas como referência a pré-campanha em curso no concelho podemos considerar que de uma forma geral todos estão a saber usar a internet e as redes sociais para dar a conhecer as respetivas equipas e as, ainda escassas, propostas. Resta saber é a quem efetivamente conseguem chegar e o impacto que isso tem na definição do sentido de voto de cada um.
Medir o sucesso de uma pré-campanha apenas pelas reações que se vão obtendo online parece algo arriscado. Aliás, investir tudo aí não tem sido sequer opção para as diversas forças e grupos em disputa eleitoral. Cada um investe no online mas, decerto, por ter noção de que há mais vida para lá das redes sociais e da própria internet, inclui também algumas das mais tradicionais formas de dizer aos eleitores que anda por cá.
Atualmente, as festas de verão ou não se realizam ou têm lugar em moldes bem diferentes, portanto, já não é nada fácil aos candidatos fazer a habitual “ronda do frango assado” mas mesmo assim esta acaba por acontecer. O frango talvez só possa ser comprado nas festas que funcionam em regime de take-away, portanto, os almoços ou jantares em que metade das mesas da área de restaurante estavam ocupadas com elementos das várias equipas candidatas às eleições, deixaram de existir, mas o espaço não deixou de ser, mais uma vez, ocupado. Com este ou aquele argumento eles e elas têm andado literalmente por aí. Medir o eventual impacto destas claras ações de (pré) campanha é outra tarefa nada fácil. Aparentemente, as pessoas já se habituaram e, pese embora as frequentes críticas ou os comentários irónicos, é pouco provável que a prática, como outras, entre em extinção, num curto espaço de tempo. Se não trouxer os dividendos eleitorais por que cada um mais anseia há, pelo menos, a vantagem de alguém beneficiar com isso. Neste caso, as entidades promotoras das tais festas, ou seja, paróquias mas também coletividades, instituições que, por norma, bem precisam (e agradecem) o apoio popular para que possam continuar a preservar património, fazer obras de reabilitação nos seus espaços ou desenvolver as mais diversas atividades culturais, desportivas e recreativas.
Da parte das diversas forças partidárias e grupos de cidadãos “independentes” tem havido a preocupação de manter a normalidade possível, sendo que esta já seria, à partida, algo diferente da de há quatro anos, nomeadamente, com uma aposta mais forte nos canais digitais.
A pandemia, aqui, como em muitas outras áreas, obrigou a antecipar soluções que em circunstâncias ditas normais provavelmente demorariam mais algum tempo a chegar ao terreno. Aparentemente, cada um está a tentar fazer o que de melhor pode e sabe. Tomando apenas como referência a pré-campanha em curso no concelho podemos considerar que de uma forma geral todos estão a saber usar a internet e as redes sociais para dar a conhecer as respetivas equipas e as, ainda escassas, propostas. Resta saber é a quem efetivamente conseguem chegar e o impacto que isso tem na definição do sentido de voto de cada um.
Medir o sucesso de uma pré-campanha apenas pelas reações que se vão obtendo online parece algo arriscado. Aliás, investir tudo aí não tem sido sequer opção para as diversas forças e grupos em disputa eleitoral. Cada um investe no online mas, decerto, por ter noção de que há mais vida para lá das redes sociais e da própria internet, inclui também algumas das mais tradicionais formas de dizer aos eleitores que anda por cá.
Atualmente, as festas de verão ou não se realizam ou têm lugar em moldes bem diferentes, portanto, já não é nada fácil aos candidatos fazer a habitual “ronda do frango assado” mas mesmo assim esta acaba por acontecer. O frango talvez só possa ser comprado nas festas que funcionam em regime de take-away, portanto, os almoços ou jantares em que metade das mesas da área de restaurante estavam ocupadas com elementos das várias equipas candidatas às eleições, deixaram de existir, mas o espaço não deixou de ser, mais uma vez, ocupado. Com este ou aquele argumento eles e elas têm andado literalmente por aí. Medir o eventual impacto destas claras ações de (pré) campanha é outra tarefa nada fácil. Aparentemente, as pessoas já se habituaram e, pese embora as frequentes críticas ou os comentários irónicos, é pouco provável que a prática, como outras, entre em extinção, num curto espaço de tempo. Se não trouxer os dividendos eleitorais por que cada um mais anseia há, pelo menos, a vantagem de alguém beneficiar com isso. Neste caso, as entidades promotoras das tais festas, ou seja, paróquias mas também coletividades, instituições que, por norma, bem precisam (e agradecem) o apoio popular para que possam continuar a preservar património, fazer obras de reabilitação nos seus espaços ou desenvolver as mais diversas atividades culturais, desportivas e recreativas.