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Paulo Gonzo no encerramento das Festas de São Pedro

7 Julho 2019
O Portomosense

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O Portomosense

7 Jul, 2019

Foto: Arlindo Camacho / Sony Music

O músico, compositor e uma das grandes vozes da música nacional, Paulo Gonzo tem na sua bagagem o disco mais vendido na história da música portuguesa, o “Quase Tudo”, editado em 1997, e é eleito para encerrar a edição deste ano das Festas de São Pedro, no dia 7 de julho em que celebra 40 anos de carreira. O cantor estreou no passado mês de março o novo single “Diz Que Sim”, tema que fará parte do próximo álbum de originais, e que já se encontra disponível em formato digital.

Como descreve este trabalho quando assinala 40 anos de carreira?
Bom, é mais um disco, mas é um disco um pouco especial, assinala também uma zona um pouco conturbada de alguns incidentes pessoais que me aconteceram. Foi um disco que veio a seguir aos duetos mas depois houve ali uma “décalage” (desfasamento) muito grande porque tive ali uma crise de informação, uma crise de intuição e de criatividade mental. De modo que, enfim, andei a fazer espetáculos muito normalmente mas depois precisava de algum espaço mental para me envolver em mais um disco. Aliás, andei até muito preocupado e a pensar que já não me sairia mais nada, mas depois o tempo lá se encarregou de pôr as coisas nos seus lugares. E realmente o “Sentir” foi a primeira canção a abrir, enfim, a despoletar esta situação para que a seguir eu acabasse por compor mais umas 18 canções para o disco. Algumas nem utilizei e mandei fora, mas pronto é realmente um disco que marca, não só os anos de carreira, mas sobretudo alguns acontecimentos da minha vida que não foram muito agradáveis ou nada agradáveis.

Como é que foi a escolha das participações dos outros artistas?
Por exemplo, o caso do Boss AC, eu tinha ido receber um Prémio Carreira a Boston e ele vinha também no avião que fazia parte desse espetáculo também. E no regresso vinhamos a falar, e quando cheguei a Lisboa e ao estúdio, ouvi o tema e enviei-lhe a música e ele gostou. O caso do Mário Biondi já tínhamos para os duetos o “Woman, Woman”, entretanto, eu tinha ido a Itália, no ano passado, e ele sugeriu uma música que se chama “Hey Girl” de que eu gosto muito e ele também, mas foi assim muito espontâneo. O caso do “Amor Maior”, a Sony Music já me tinha pedido se eu podia fazer a pedido da Globo, no Brasil, o som do Jota Quest. A Raquel [Tavares] só veio depois e já a música estava gravada e feita. O Diego El Cigala com quem eu já tinha combinado uma participação dessa mesma música para um disco de duetos.

Vamos ainda ter que esperar para ver este álbum em formato físico?
Eu agora fiz a canção “Diz Que Sim”, que veio antecipar também o disco, mas era uma espécie de abertura, de chamada, aos coliseus que eu acabei por fazer há um mês. Fiz os coliseus em Lisboa e Porto, felizmente correram muito bem, o meu amigo Mário Biondi estava na Rússia, portanto veio de Moscovo no próprio dia. Os dois correram extremamente bem, felizmente, graças a Deus e pronto, agora continuo a “tour”, vou estar em Porto de Mós, onde irei cantar também este disco “Sim”.

Serão o ingrediente do concerto que vai dar em Porto de Mós?
Estes e como novidade surgirá “Amor Maior” que também vai entrar numa nova novela da TVI no início deste verão.

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