Porto de Mós não vai ter, este ano, luzes de Natal. A exceção será um «pequeno apontamento no Castelo», segundo avançou ao nosso jornal o presidente da Câmara, Jorge Vala. «Além do custo do aluguer da iluminação, que não é o mais significativo, há o custo de energia e o impacto que tem», começa por dizer, explicando que, num momento em que se está «a reduzir horários da iluminação pública, não faz sentido que seja a Câmara que, depois, vai aumentar esses custos, através da iluminação de Natal». Jorge Vala diz que o Município «entendeu que deve dar este exemplo e, sobretudo, continuar a alertar as pessoas para se protegerem com reduções de consumo, porque não só as faturas vão disparar, como estamos sujeitos a que falhem mesmo abastecimentos», alerta. O autarca explica que estas falhas podem, de facto, vir a acontecer, uma vez que «não há a quem comprar, sobretudo energia para vender à noite», uma vez que, durante o dia e em algumas zonas, isso está salvaguardado por painéis solares.
Jorge Vala disse ainda que esta é uma medida que vai ser adotada por outros municípios. No caso de Porto de Mós, foi um «princípio articulado com os senhores presidentes de Junta», que «estão sensibilizados [para a situação], mas que são entidades autónomas», pelo que o presidente da Câmara não pode garantir se as freguesias vão ou não ter iluminação, por opção da respetiva Junta.
Foto | Jéssica Silva