No próximo dia 18 de junho o Cineteatro de Porto de Mós vai acolher o Encontro de Turismo Militar 2022 organizado pela Associação de Turismo Militar Português em parceria com a Câmara Municipal de Porto de Mós. A secretária-geral da associação, Lígia Mateus, explicou a O Portomosense em que consiste este evento. «Fazemos todos os anos este encontro dos associados honorários, parceiros e algumas instituições que colaboram connosco onde apresentamos os novos associados», explica. A juntar a isto a associação aproveita para «divulgar alguns projetos»: «Vamos fazer o lançamento do terceiro número da nossa revista Viagem à História do Turismo Militar, uma revista promocional no âmbito da promoção e salvaguarda do património histórico-militar nacional». «Teremos dois debates no âmbito do Turismo Militar com temáticas diferentes e com convidados quer do setor público, quer do privado», revela ainda Lígia Mateus. É aqui que a associação dá «palco a alguns dos parceiros para discutirem algumas ideias e perspetivas sobre o Turismo Militar e o seu potencial».
Porque é que este encontro acontece em Porto de Mós? A resposta faz parte de uma das surpresas do evento. «Esta terceira edição da revista terá algumas novidades, uma delas é a grande reportagem onde vai ser apresentada uma nova rota temática associada ao projeto Roteiro de Turismo Militar onde entra diretamente o Município de Porto de Mós», adianta Lígia Mateus, que quis guardar a restante informação para o evento. Porto de Mós foi também «um dos Municípios que integrou a associação desde a sua fundação [em 2015]» e é considerado por Lígia Mateus como um concelho «com um potencial brutal» no que diz respeito ao Turismo Militar, algo «que tem aproveitado», nomeadamente através do Castelo e do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota.
O Turismo Militar é «um segmento do Turismo Cultural, tal como o Turismo Religioso e é a relação entre o património histórico-militar e o turismo», explica Lígia Mateus. A secretária-geral frisa que Portugal é um país com «900 anos de História que se cruza com a História Militar» e, por isso, há muito «património edificado e imaterial para explorar» que permite «criar uma oferta turística com coesão e que possa contribuir para distinguir Portugal». Lígia Mateus diz ainda que a associação não pretende divulgar o Turismo Militar de uma forma isolada: «Esta é uma forma de potenciar os territórios, associando a outros segmentos do turismo, agregando ofertas complementares, quando o turista vai visitar um monumento pode depois fazer um passeio ao ar livre, algo que pode acontecer no concelho de Porto de Mós que está tão ligado à Natureza». O início deste encontro está marcado para as 14 horas, mas o Município vai «abrir as visitas ao Castelo logo pela manhã»: «As pessoas podem visitar o monumento e ficar para o evento», espera Lígia Mateus.
Foto | Jéssica Moás de Sá