O Município de Porto de Mós abriu um concurso público internacional para aquisição de serviços de recolha e transporte de resíduos urbanos de construção e demolição, com um orçamento de quase 10 milhões de euros para os próximos 10 anos. O procedimento já tinha sido aprovado em Assembleia Municipal, pelo que, na última reunião camarária pública, o vereador da oposição, Rui Marto (PS), «desafiou» o executivo a retirar a «cláusula que prevê monda química», um processo de eliminação de ervas daninhas por ação de herbicidas, que diz ainda ser usado em algumas freguesias. De acordo com o presidente da Câmara, Jorge Vala, está-se «a falar de um concurso público internacional que tem de cumprir as regras de ambiente e, por isso, a monda química está inserida sob autorização do Município».
Já sobre a questão das freguesias, o autarca recordou que «esta questão da limpeza urbana é exclusiva da vila de Porto de Mós, onde já não se utiliza. Aliás o concurso anterior previa monda química, este não prevê, este excetua a possibilidade», acrescenta. O vice-presidente, que é também o vereador com o pelouro do Ambiente, Eduardo Amaral, acredita contudo que «podem acontecer situações» em que esse tipo de monda é aplicado, mas que as Juntas de Freguesia utilizam «produto certificado».
Revisão | Catarina Correia Martins