A ronda de reuniões de câmara descentralizadas reiniciou-se no passado dia 11 de janeiro, com o encontro a ter lugar na Junta de Freguesia da vila-sede do concelho, reiniciando-se também o périplo pelas freguesias do concelho, com visitas ao terreno por parte do executivo municipal. Como tal, e dado o local da reunião do mês de janeiro, os autarcas deslocaram-se pela freguesia de Porto de Mós e com destaque para a visita ao Dolinas Hotel, «em fase final de construção».
Na reunião, Jorge Vala revelou que «o promotor conta inaugurá-lo este semestre, ainda antes das Festas de São Pedro». «Para nós é importante e vimos uma obra muito significativa, um investimento de praticamente 20 milhões de euros, uma unidade hoteleira diferente e que vai com certeza ser uma âncora para a nossa estratégia de turismo», acredita o autarca.
Mas a visita não se ficou pela vila sede de concelho. Segundo comunicado, os autarcas deslocaram-se de igual modo à Ecopista, na Serra da Pevide, Corredoura, cujo acesso será revitalizado (com alcatroamento da via e criando bolsas de estacionamento). Já na Área de Localização Empresarial de Porto de Mós, «pretende-se criar uma via pedonal de ligação entre a localidade da Corredoura e o parque empresarial, na via direita, sentido Norte/Sul, com o objetivo de permitir o usufruto daquele troço em segurança por parte das pessoas que ali trabalham».
Do outro lado, no lugar da Fonte dos Marcos, «o cruzamento da Azinhaga/Escorial volta a estar em análise», com um novo projeto de requalificação do espaço, que inclui o alargamento das vias e que também ele foi motivo de discussão na reunião camarária de janeiro. O vereador da oposição, Rui Marto, questionou o executivo sobre a demora («na véspera das eleições 2021, foi demolida a antiga casa da Dona Ivone, demolida a frente da casa da Senhora Alice e até hoje nunca mais se viu ali nada, eu pergunto se é para ficar assim ou se há algum projeto em marcha e para quando?»), e Jorge Vala explicou que a primeira fase efetivamente já foi cumprida, «o resto não se fez na altura porque tivemos da parte dos proprietários indefinições», uma escusa de um proprietário que «até hoje não voltou a permitir que se mexesse naquilo que é dele».
«E portanto as coisas estão assim porque quando precisamos dos privados para fazerem as obras e eles não anuírem à nossa vontade, não conseguimos fazer as obras», diz. Ainda assim, «no final do ano, o proprietário do terreno abaixo já permitiu que se recuasse para poder fazer o passeio em continuidade com esse tal lancil que já está feito, em frente à casa da Dona Alice», pelo que a obra vai avançar «entretanto».
Também na Rua da Bica, Fonte do Oleiro, «o objetivo é tornar a circulação de pessoas e veículos mais segura, prevendo-se a demolição do edificado que se situa entre as duas vias, possibilitando, depois, o alargamento da estrada e a construção de passeios e acessos às habitações».
A comitiva visitou também o Cemitério da Fonte do Oleiro, que recebeu obras recentemente, e a Valicova, onde se prevê serem instaladas casas de banho públicas para os visitantes do espaço.
Ainda no plano esteve incluída uma visita às instalações renovadas do CCDR Dom Fuas, ao Fórum Cultural e à Associação Desportiva Portomosense (ADP), «que terá, dentro de pouco tempo, o campo de futebol sintético disponível para utilizar», a ser «construído no terreno municipal, contíguo às instalações da ADP».
Foto | Bruno Fidalgo Sousa