O Partido Socialista (PS) de Porto de Mós informou em comunicado que esteve reunido com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e com a presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques, para debater os problemas relacionados com a Saúde no concelho, com foco no combate à pandemia e nos acessos aos cuidados de saúde primários. Em cima da mesa estiveram temas como a «falta de médico em Arrimal e Mendiga», já solucionado, e a situação de Mira de Aire, «que está aquém das necessidades de resposta». Também a dificuldade de contactar telefonicamente alguns centros de saúde e «algumas condições de atendimento menos apropriadas» foram discutidas.
Na nota enviada à nossa redação, o PS afirma que «ao contrário daquilo que amplamente o senhor presidente da Câmara tem publicitado nos órgãos de comunicação social», de que os problemas da falta de contactos no que à pandemia diz respeito «foram causados pelo facto de a delegada de Saúde estar de baixa, não correspondem à realidade, não houve falta de informação global e de contactos diretos, para melhor obter toda a informação detalhada ao longo da evolução da pandemia». De acordo com a mesma nota, desde a saída da delegada de Saúde, «quem assegura e lidera todo o processo» é a coordenadora do ACES Pinhal Litoral, Odete Mendes, «em conjunto com uma vasta equipa de Saúde e de apoio, o próprio CODIS e recentemente reforçada por elementos das Forças Armadas», que «sempre demonstraram disponibilidade total de colaboração e prestação de todas as informações».
Os socialistas dão ainda conta de que reuniram também com o executivo municipal, «com caráter de urgência», com a finalidade de debater «as condições de saúde atuais do nosso concelho, estratégias de futuro de combate à pandemia», tema sobre o qual, dizem, demonstraram, «como desde o primeiro dia, total apoio e aprovação de todas as medidas necessárias, desde que sejam realmente de apoio à população e não de propaganda». O PS terá sugerido ainda que a oposição, nomeadamente os seus vereadores, integrem «a equipa municipal de acompanhamento, em vez de ser só o próprio executivo e a proteção civil, que parece inexistente, de forma a que as decisões necessárias sejam discutidas por todos e tomadas de forma célere e ponderada». «Pedimos ainda para que os casos de contágio sejam monitorizados como praticamente em todo o país, com um mapeamento por freguesias, dando uma informação mais detalhada e credível à população», terminam.