O Dia Mundial do Turismo voltou a comemorar-se a 27 de setembro e desta vez trouxe consigo uma grande novidade ao nosso concelho: a partir dessa quarta-feira, quem tencionasse (ou tencionar) visitar o Castelo de Porto de Mós passou a poder fazê-lo através da “companhia” da Rainha Santa Isabel, tudo porque a monarca “dá voz” a um novo serviço de visitas guiadas ao qual se pode aceder através de meia dúzia de cliques num simples smartphone.
Em nota enviada a O Portomosense, o Município de Porto de Mós explica que este áudio-guia foi implementado para dar apoio a um «público […] muito diversificado tendo, por isso, necessidades diferentes relacionadas com fatores como nacionalidade, contexto social, condição de saúde, idade e perfil educativo». Desta forma, para que esta experiência possa ser completa e causar um impacto positivo no visitante, «a comunicação deve apelar aos vários sentidos», sendo por isso toda esta iniciativa baseada «numa estratégia de comunicação multissensorial implementada num monumento que respeita o ser humano e que lhe oferece múltiplas oportunidades de aprendizagem». «Sendo o turismo uma atividade com algum impacto na sociedade, o turismo inclusivo relaciona-se com a sustentabilidade económica, social e financeira e fideliza o cliente», lê-se ainda no comunicado.
Em reunião camarária, que teve lugar na freguesia de Pedreiras no passado dia 6 de outubro, o vice-presidente do Município e também vereador com o pelouro da Cultura, Eduardo Amaral, explicou que «este projeto, que conta a história do Castelo através de um áudio- guia, foi desenvolvido em português mas está também disponível em inglês, francês e em Língua Gestual Portuguesa».
Esta é uma interface que não depende de qualquer instalação de aplicações nos dispositivos móveis do visitante, já que está disponível através dos motores de busca e foi projetada para funcionar através de uma ligação Wi-Fi ou dados móveis, mas que também funciona offline, sendo que para isso é necessário transferir, previamente, os áudios, que ficarão armazenados em cache.
Foto| Mauro Matos