O executivo camarário aprovou, no dia 11, a adjudicação da obra e minuta do contrato da Requalificação da Escola Secundária de Porto de Mós – Remoção de Fibrocimento. O presidente do Município, Jorge Vala, informou que a obra foi adjudicada à Blocotelha e lembrou que há uma «candidatura aprovada» que «vai ter financiamento a 100%». A empreitada deve iniciar durante o mês de julho e ter um «prazo de execução mais ou menos rápido».
O vereador da oposição, Rui Marto, interveio, dizendo que «o que se passou com este concurso devia envergonhar qualquer um dos elementos» do executivo, uma vez que a obra foi adjudicada a uma empresa, tendo havido depois uma reclamação e essa empresa terá passado para quinto lugar na classificação. «Isto diz tudo. Andamos a valorizar planos de trabalho, equipamentos e outras coisas que o valha e o dinheiro vai desaparecendo por aqui. Não gosto de pagar impostos, principalmente se souber que são mal gastos. A obra em si não é dinheiro mal gasto, passar de 250 mil euros [o valor da primeira empresa que havia ganho o concurso] para 266 mil [o valor apresentado pela Blocotelha que acabou por ficar com a obra] é que é mal gasto», frisou.
Jorge Vala salientou que o projeto é financiado a 100% e que por isso não há dinheiro municipal envolvido. «Depois de lançarmos o concurso não vamos voltar atrás com as regras. O júri lançou determinado procedimento de avaliação em conformidade com o valor e, se calhar, ignorando um pouco essas tais regras. O segundo classificado reclamou e, depois, o júri e o nosso gabinete jurídico entenderam que devia ser dada razão ao reclamante [Blocotelha] e, portanto, cá está a razão dada», concluiu.
Com Isidro Bento