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Reservas de sangue em baixo nos meses mais frios

16 Fevereiro 2023
Rita Santos Batista

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Rita Santos Batista

16 Fev, 2023

Em Portugal, as reservas de sangue e de componentes sanguíneos estão em baixo, no entanto esta descida tem vindo a verificar-se «todos os anos nesta altura». Em declarações a O Portomosense, o presidente da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), Alberto Mota, disse que «janeiro e fevereiro são, tradicionalmente, meses com menos doações», o que se deve essencialmente «aos problemas das infeções respiratórias, às gripes e ao frio» que fazem com que as pessoas fiquem menos disponíveis para fazer a sua dádiva. A situação das greves escolares, apontou o dirigente, também acaba por ter alguma «influência nesta baixa, uma vez que condicionam, de certa forma, as recolhas de sangue nos centros escolares».

São precisas «1 100 unidades de sangue» todos os dias no país e, por isso, António Mota frisa que «é preciso apelar aos jovens dadores, entre os 18 e 34 anos, que tenham mais de 50 quilos, e a todas as pessoas que já fizeram a sua dádiva há mais de quatro meses, no caso das mulheres, e há três meses, nos homens, que façam a sua doação». As dádivas podem ser realizadas nos serviços hospitalares, em horário laboral, ou nos três Centros de Sangue e da Transplantação do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, localizados em Coimbra, em Lisboa e no Porto.

Os primeiros meses do ano e o verão são, por norma, «os períodos mais críticos em Portugal, ao nível das dádivas de sangue», no entanto, Alberto Mota esclarece que a situação, neste momento, «não é preocupante ao ponto de ser necessário cancelar intervenções cirúrgicas ou tratamentos».

Com Bruno Sousa

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