O Rotary Clube de Porto de Mós realizou, no dia 25 de novembro, a cerimónia com que todos os anos homenageia os alunos que, no ano letivo transato, terminaram o ensino secundário com a melhor média e os escolhidos como “melhor companheiro”, por se evidenciarem entre pares, pelo seu companheirismo, solidariedade e outras qualidades morais. Assim, do Instituto Educativo do Juncal, foram distinguidos Carlos Dias (melhor aluno) e Andreia Teixeira (melhor companheira), e da Escola Secundária de Porto de Mós, Joana Almeida Vicente (melhor aluna), e Manuel Antunes Carvalho (melhor companheiro). Na Escola Secundária de Mira de Aire, a melhor aluna no ano letivo de 2021/22 foi Maria Pedro Jorge, e deste estabelecimento de ensino, em vez de um, vieram dois “melhores companheiros” – Leonardo Francisco da Conceição e José Pedro Guita –, que agora vão dividir o prémio monetário de 100 euros que o Rotary atribui a cada homenageado.
A anteceder a apresentação do percurso escolar e das qualidades dos premiados, a diretora pedagógica do Instituto Educativo do Juncal e o presidente do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, Pedro Vala, agradeceram ao Rotary, sublinhando os méritos desta homenagem. A cerimónia, que teve lugar em Porto de Mós, marcou ainda a abertura oficial da Universidade Sénior do Rotary.
Nos discursos da “praxe”, Manuel de Sousa, delegado de turma da Universidade Sénior, começou por dar as boas-vindas aos novos alunos a «uma universidade onde se privilegia a aprendizagem, o enriquecimento cultural, a partilha, o companheirismo e o são convívio» e que, no rol de objetivos, tem «o combate à solidão e a promoção do envelhecimento ativo». Manuel de Sousa saudou também a família e os professores dos homenageados, «duas peças fundamentais na construção de um bom aluno». Aos alunos, desafiou a que «continuem no bom caminho», recordando que «a vida é uma longa e continuada aprendizagem».
Clarisse Louro, diretora da Universidade Sénior, defendeu a mudança de mentalidades em relação ao envelhecimento, afirmando que tem de ser visto «como um processo que dura desde que nascemos até que morremos». De acordo com a responsável, as universidades seniores já nasceram assentes nesse pressuposto. Para Clarisse Louro, criar uma universidade sénior em Porto de Mós «foi um desafio» que hoje, 11 anos depois, «está plenamente atingido», uma vez que, tal como se pretendia, «os seniores do concelho participam em atividades culturais, de aprendizagem, de cidadania e de lazer». promovidas pelo clube rotário ou por outras entidades locais. Depois de enaltecer famílias e escolas, pelo seu papel na formação dos jovens, lembrou o problema da violência sobre as mulheres, bem como a violência no namoro, desafiando todos a lutarem pela sua erradicação.
O presidente da Câmara, Jorge Vala, disse que «a Universidade Sénior representa muito mais que juntar pessoas e promover o ensino, mas também atividades culturais e lúdicas. Significa tirar muitas destas pessoas do isolamento e da solidão e tornarem a viver em família». «É um projeto encantador. Gosto muito pelo que faz pelas pessoas, torna-as melhores», concluiu. Encerrou a sessão a presidente do Rotary de Porto de Mós, Cátia Silva, que, dividindo a sua intervenção em oito pontos, apresentou o movimento rotário e os seus propósitos e causas.
Foto | Isidro Bento