As Festas de São Pedro, a nível religioso, voltaram a seguir o modelo habitual: em vez de uma, houve duas missas solenes e respetivas procissões. A primeira teve lugar no dia 29, dia de São Pedro, e assumiu caráter paroquial. Concluída a Eucaristia, foi organizada a procissão que percorreu as ruas próximas da Igreja de São Pedro e na qual se integraram os fiéis acompanhando os andores dos santos padroeiros de cada comunidade e respetivas bandeiras. No final, o cunho de festa popular foi dado com a venda de algumas ofertas, o que permitiu mais um momento de convívio das pessoas dos vários lugares que integram a paróquia.
No último dia das Festas de São Pedro, 2 de julho, o Jardim Municipal recebeu a segunda e última missa solene, este ano animada pelo coro Gaudia Vitae, de Mira de Aire, a que se seguiu a monumental procissão por toda a parte central da vila e que tem a particularidade de juntar o sagrado e o profano. A abrir o longo cortejo, uma dupla de cavalos da GNR devidamente engalanada, seguida da fanfarra dos Bombeiros de Alcobaça. Depois, um grupo com as bandeiras das várias freguesias, do movimento associativo e de outras instituições do concelho, aos quais se juntaram representações dos ranchos folclóricos, dos coros e do movimento escutista de Porto de Mós e de Mira de Aire, encerrando a Bandinha Mirense.
A segunda “área” da imponente procissão tinha a abrir os andores das ofertas e logo atrás as imagens dos santos e as bandeiras desta vez não, apenas de Porto de Mós, mas também de outras paróquias do concelho. A fechar, depois dos escuteiros e dos personagens bíblicos, o andor com a imagem de São Pedro, transportado aos ombros, de forma peculiar (como se de uma dança se tratasse), pelos membros da Confraria da Rainha Santa Isabel, de Coimbra, e o pálio sob o qual o sacerdote que presidiu à cerimónia levava o Santo Lenho. Por fim, os comandantes de bombeiros de Porto de Mós e Juncal, a Banda Recreativa Portomosense e o restante povo.
Fotos | Isidro Bento