O Município de Porto de Mós recebeu uma nova viatura elétrica que será atribuída à Unidade de Saúde Pública de Porto de Mós. A informação foi avançada pela própria Câmara em comunicado. «No âmbito do processo de descentralização de competências para os municípios na área da saúde, e no protocolo estabelecido entre o Ministério da Saúde, a Administração de Saúde do Centro, I.P e o Município de Porto de Mós, em 2023, foi hoje [20 de dezembro] entregue uma viatura elétrica à Câmara Municipal de Porto de Mós», é explicado na nota.
Foram distribuídas «um total de 56 viaturas elétricas» às unidades de saúde da região centro. A cerimónia de entrega decorreu em Pombal e «contou com a presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins». Em representação do Município de Porto de Mós esteve a vereadora da Saúde, Telma Cruz, que em declarações a O Portomosense adiantou ainda que a viatura está agora a ser caracterizada e será entregue «à Unidade de Saúde Pública numa cerimónia pública, no início do novo ano». A vereadora acredita que esta vai permitir «dar uma melhor resposta e melhores condições de trabalho a toda a equipa» desta Unidade.
Telma Cruz lembrou ainda que, no âmbito do PRR, o Município foi apoiado com «a verba de 900.000,00 € + IVA» para poder requalificar o Centro de Saúde de Porto de Mós. «Quanto à verba atribuída para a requalificação do Centro de Saúde verifica-se que aos dias de hoje é insuficiente, dado o aumento dos custos dos materiais de construção, estando o Município a diligenciar junto do Ministério da Saúde o aumento de verba para que se possam realizar as obras», salienta.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, também em comunicado, explicou ainda que o seu vice-presidente e presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão, aproveitou a ocasião da distribuição das viaturas para «apelar à ministra da Saúde um reforço das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinadas à construção de novas unidades de saúde, área onde o Município de Pombal pretende investir mais de 10 milhões de euros, mas que aos dias de hoje, com a evolução dos preços ao nível da construção, as verbas do PRR “ficam completamente desfasadas”, pelo que os orçamentos municipais “são sobrecarregados”».
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