A luta, que dura há alguns anos, parece estar agora a chegar ao fim. Depois de muitos encontros e alguns desencontros, a decisão, há muito esperada pelo Município de Porto de Mós, chegou há cerca de duas semanas: A escola secundária da sede de concelho vai ser integrada na lista das escolas consideradas prioritárias para a realização de obras de fundo a cargo do Ministério da Educação. A informação foi dada pelo presidente da Câmara, Jorge Vala, na última reunião pública do executivo camarário realizada em Alvados.
A inclusão da Secundária de Porto de Mós no “famoso” mapa 7 onde estão os estabelecimentos de ensino que carecem de uma intervenção, não só de vulto, mas também urgente, é para o presidente da Câmara, o reconhecimento da razão do Município quando «decidiu encetar, não um braço-de-ferro mas, pelo menos, uma pequena luta, no sentido de ser reconhecida a nossa razão», como diz o autarca. Assim, continua o responsável, a partir do momento em que a decisão se torne efetiva «estaremos em condições de poder dar mais um passo no sentido de podermos ser parceiros diferentes da própria escola, até porque a nossa vontade nunca foi diferente dessa».
A parceria que Jorge Vala quer estabelecer no caso das obras da Secundária passa, de acordo com aquilo que se sabe, por intervenções públicas anteriores suas, por assumir o custo da elaboração do projeto e comparticipar com 50% a componente nacional caso o Ministério da Educação decida apresentar uma candidatura a fundos comunitários para a realização das obras.