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Secundária de Porto de Mós vai custar 7,5 milhões e acolherá 1 200 alunos

17 Fevereiro 2023
Isidro Bento

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Isidro Bento

17 Fev, 2023

A Câmara de Porto de Mós deverá aprovar, na sua próxima reunião, o estudo prévio relativo às obras de ampliação e requalificação da Escola Secundária de Porto de Mós, disse o presidente do Município, Jorge Vala. A informação foi dada na última reunião pública do executivo camarário, depois do vereador do Partido Socialista (PS), Rui Marto, ter expressado a sua alegria mas também o seu desagrado pelo teor de uma notícia que leu num semanário regional. Rui Marto mostrou-se bastante satisfeito por ver que, aparentemente, está a decorrer sem sobressaltos o processo daquela que «será, sem dúvida, em termos de investimento, a maior obra pública alguma vez feita no concelho», no entanto, ficou menos agradado por ler que o estudo prévio da mesma já tinha sido aprovado.

«Pelos valores que estão em causa será, de facto, a maior obra pública alguma vez feita no concelho, portanto, para nós, faz todo o sentido que sejamos conhecedores da mesma e que o projeto seja trazido à reunião de Câmara, seja para aprovação formal ou não. É daquelas coisas muito importantes sobre as quais devemos mesmo ter a hipótese de nos pronunciarmos», afirmou, acrescentando que o presidente da Câmara não tem culpa daquilo que é publicado na imprensa mas que, neste caso, a ser verdade, tem a discordância dos vereadores sem pelouros.

Jorge Vala sossegou o autarca socialista, garantindo que logo que seja possível, talvez já na próxima reunião, o estudo prévio será analisado e aprovado pelo executivo. «Neste momento está a aguardar também parecer prévio da DGEST sobre a questão macro. Há uma semana nem sequer existia ainda», disse.

O responsável autárquico aproveitou para informar também que «o cálculo de investimento é de 7,5 milhões de euros e prevê-se que a escola venha a acomodar cerca de 1 200 alunos». Relativamente a este número, Jorge Vala fez questão de frisar que estas regras não são as suas ou as da Câmara mas «são a vontade exclusiva da DGEST». Portanto, destacou, «foi esta que determinou o número máximo de alunos tendo em conta a tipologia e na relação direta com o financiamento disponível».

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