Entre 12 e 27 de março está de volta a Porto de Mós o Teatremos. Para o vereador da Cultura, Eduardo Amaral, este evento representa «um regresso à vida normal» e é também uma forma de poder partilhar «com os grupos de teatro o calor que precisam» depois do seu trabalho ter estado parado. «Acaba por ser um dois em um, é voltar a devolver esperança às pessoas de poderem assistir a espetáculos e devolver a mesma esperança aos grupos que ao longo deste tempo [de pandemia] não puderam desenvolver a sua atividade», acrescenta ainda.
Se por um lado Eduardo Amaral acredita que as pessoas «estão ávidas» de poder voltar à vida normal, por outro, «estão com receio de poder estar em sítios com muita gente» e é por isso que o Município privilegia as normas de segurança. «Vamos ter limitações para que o público se sinta confortável. As pessoas terão que fazer reservas para garantir o lugar e isso permite gerir melhor a sala e dar essas condições de segurança», frisa o também vice-presidente da Câmara. No que diz respeito aos grupos, o vereador assume que houve «uma dificuldade inicial na retoma» para conseguir juntar as pessoas. «Algumas vinham cansadas e já não queriam dar continuidade, outras sentiam-se um pouco retraídas mas os grupos conseguiram gerir as peças em função das pessoas que tinham», salienta. Ainda assim, Eduardo Amaral acredita que há uma «vontade comum e partilhada, de quem vê e de quem participa», de voltar.
Nesta edição do Teatremos estarão oito grupos, um deles convidado vindo de Ferreira do Zêzere. O vereador destaca ainda a presença do grupo O Círculo Cultural de Mira de Aire «que regressa passados muitos anos». Apesar de ser necessária reserva, os bilhetes são gratuitos à exceção do espetáculo com o grupo convidado. Eduardo Amaral adiantou que à semelhança deste evento, o Município está a «pensar dar continuidade a outros que eram feitos ao longo do ano».
Com Rita Batista