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Tapete de alcatrão na entrada de Porto de Mós gera comparações na Assembleia Municipal

13 Julho 2022
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

13 Jul, 2022

A chamada Ponte Nova, na entrada da vila de Porto de Mós, assim como a rotunda do rossio, receberam um novo tapete de alcatrão. A empreitada causou estranheza a vários deputados municipais que, na última Assembleia Municipal, a 24 de junho, quiseram saber o porquê deste investimento, quando há outras «estradas no concelho que estão uma vergonha» e a «necessitarem de maior intervenção».

O presidente da Câmara, Jorge Vala, explicou que «o tapete em Porto de Mós já estava previsto», uma vez que a «rotunda estava a entrar em rotura» e o Município já previa «resolver o problema, até à ponte, das águas pluviais». «Era um problema grave e, sob o ponto de vista do fazer, decidimos fazer tudo agora para não repararmos a rotunda primeiro e depois virmos fazer aquilo que já estava antes previsto, assim como estão previstas outras pavimentações», explicou. Jorge Vala frisou ainda que «esta rotunda tem incomparavelmente mais trânsito do que outras estradas» e que, «numa situação que pode configurar risco», o Município tem que «acudir o mais rápido possível».

“Não basta alcatroar” estrada Vale de Água – Chão da Feira

O presidente da Junta do Juncal, Artur Louceiro, foi um dos que lançou a questão, destacando o mau estado de uma estrada na sua freguesia, que liga Vale de Água ao Chão da Feira e que «serve não só a população do Vale de Água, como também algumas pessoas da Calvaria, Casais Garridos, Andam, pessoas que se deslocam para o trabalho, para o comércio em São Jorge ou para a Zona Industrial». O autarca diz ter recebido um e-mail «de uma senhora da freguesia que manifestava o seu desacordo [com o tapete que estava a ser colocado em Porto de Mós]» e «mais alguns telefonemas» de pessoas que, comparando as duas estradas, consideravam que a da freguesia do Juncal «estava mais necessitada».

Jorge Vala revelou ter passado recentemente na dita estrada e constatado que «está, de facto, em muito mau estado», mas que, naquele caso, «não basta alcatroar»: «A estrada está com abatimentos graves há muitos anos, não é de agora. É uma estrada alternativa, se as pessoas não quiserem ir por ali podem ir por outra estrada, embora eu perceba que seja mais perto. Estamos a trabalhar no sentido de fazer o levantamento para podermos equacionar a sua reparação», adiantou.

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