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“Teatremos” regressa ao Cineteatro de Porto de Mós

3 Março 2023
Catarina Correia Martins

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Catarina Correia Martins

3 Mar, 2023

É já hoje, dia 3, que arranca a 17.ª edição do Teatremos, o festival de teatro da organização da Câmara Municipal de Porto de Mós que terá lugar no Cineteatro da vila sede de concelho. Até ao dia 19 de março serão exibidas oito peças de teatro, sete delas representadas por grupos locais. A revista Olha que Duas, com as atrizes de renome nacional Florbela Queiroz e Natalina José, abre o festival, às 21h30. Os bilhetes têm um custo de 12,50 euros e as receitas vão reverter a favor de uma instituição social.

No dia 5, domingo, sobe a palco a Associação Cultural e Artística Ala d’Artistas, com a peça Seis de Salto. No dia 10, sexta-feira, é a vez da Academia de Teatro do Instituto Educativo do Juncal apresentar A Flor. O Mendigal – Grupo de Teatro de Mendiga e Arrimal atua no dia 11, sábado, com a peça Quanto vale na serra!. Centro de Beleza Beauty Cascais é o nome da peça levada a palco pelo Teatro Olaré – Grupo de Teatro de Serro Ventoso, no dia 12, domingo. O Teatr’ambu – Grupo de Teatro de São Jorge apresenta Femi Quem? II Parte no dia 17, sexta-feira. Na penúltima noite do festival, 18, atua o Juncateatro – Teatro Regional do Juncal, que apresenta a peça Devolvido. O Trupêgo – Grupo de Teatro de Porto de Mós encerra esta edição, com a peça O Velho Ciumento. Todos os espetáculos têm início agendado para as 21h30, e à exceção das últimas duas noites, cuja entrada tem um custo de dois euros, todas as peças têm entrada gratuita.

Evolução dos grupos é intenção do Município

O vereador da Cultura, Eduardo Amaral, disse a O Portomosense que o que o Município procura é que este seja «um projeto mais ou menos equilibrado», daí a inserção de uma peça de cariz nacional, que tem também o objetivo de «levar a que os nossos grupos contactem com outras realidades». «O que queremos é que uns aprendam com os outros. Esta é uma forma de partilharem conhecimento e informação e de começarem a valorizar-se no “aprender fazendo”», referiu, acrescentando ainda que o «sonho» da organização passa por, «no futuro, haver um grande grupo que albergue todos os grupos, isso era o produto final. Para tal, é fundamental que todos vão evoluindo», frisou. O responsável autárquico lembrou ainda que o Município procura dar formação aos grupos, colocando-os em contacto com uma companhia profissional, como é o caso do Leirena. «É o valor global que pode fazer com que Porto de Mós comece a ter essa estrutura que gostávamos de ter, no futuro», sublinhou.

Eduardo Amaral revelou, ainda, que, este ano, «a bilheteira vai abrir sempre com bilhetes», algo que não acontecia nos anos anteriores, uma vez que «os grupos trazem a sua comunidade e enchem logo a sala»: «Este ano, o que procurámos fazer foi disponibilizar os bilhetes online, mas garantir 10% da bilheteira para que, quem gosta de teatro, possa participar e ver», explicou. Quanto a expectativas, o autarca diz que são «sempre boas», desejando que seja «um bom encontro, participativo, e que, mais uma vez, seja uma forma de união do concelho e das freguesias», concluiu.

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