Depois do interregno de um ano, o festival de teatro Teatremos voltou ao Cineteatro de Porto de Mós, trazendo os grupos do concelho – e não só – de volta às “tábuas”, depois de um longo período parados por força da pandemia. Esta 16.ª edição teve oito sessões e sete grupos de teatro. O Teatr’ambu (São Jorge) foi quem abriu o evento, que contou ainda com a participação do Trupêgo (Porto de Mós) – que atuou duas vezes, mostrando duas peças diferentes –, Um Par de Cinco (Mira de Aire), Teatroleiros (Fonte do Oleiro), Mendigal (Mendiga e Arrimal), O Círculo (Mira de Aire) e Arte Agora, um grupo convidado, de Ferreira do Zêzere, e a única exibição paga.
Findas as atuações, O Portomosense quis fazer um balanço junto do vereador da Cultura, Eduardo Amaral, que nos explicou que este «é um festival da comunidade e para a comunidade». Nesse sentido «houve uma adesão muito grande de todos os grupos e apareceu um novo grupo também, do Círculo Cultural Mirense, em Mira de Aire», revelou, referindo também que esta «acaba por ser uma forma de voltar a dar vida às associações, neste caso aos grupos de teatro» que podem, assim, «começar a receber o que de mais grato podem ter: o público e os seus aplausos». «Portanto, para nós, correu extremamente bem», concluiu o vereador.
Numa altura em que ainda há artistas a queixarem-se que o público tem algum receio de voltar a encher as salas de espetáculos, por força da pandemia, Eduardo Amaral afirma que não foi o caso em Porto de Mós. «Não houve [medo] porque os cuidados que tivemos foram os mesmo que temos tido ao longo deste tempo e as pessoas já têm uma consciência muito maior e sabem como se devem proteger», considera. De acordo com o vereador da Cultura, «as salas estiveram cheias, dentro da capacidade» previamente estabelecida pelo Município.
Com Jéssica Moás de Sá
Foto | CMPM