“Nesta edição evocamos o nosso aniversário e quem criou e ajudou a crescer O Portomosense”
Ano Novo, Vida Nova. O ditado é antigo e para O Portomosense, ganha todos os anos um sentido reforçado. Iniciamos cada Ano Novo com a vontade de ter Vida Nova, não no sentido de mudar tudo, começar de novo, mas de alterar o suficiente para que possamos enfrentar os desafios, que são sempre muitos e variados, com novo ânimo, novas ideias e a vontade reforçada de fazer sempre mais e melhor.
Estes bons propósitos, que tentamos que sejam muito mais que meras resoluções de Ano Novo que, como boa parte delas acabam por se esfumar com o passar dos meses e com o confronto entre o ambicionado e aquilo que efetivamente conseguimos fazer, no nosso caso são, ainda, reforçados por algo que podemos designar de “efeito aniversário”.
Se há altura na vida de cada um em que o desejo de mudar, de fazer mais e melhor, ganha novo alento, é, igualmente, aquando da passagem do [seu] aniversário e aqui, por feliz coincidência, Ano Novo e aniversário surgem, praticamente unidos já que O Portomosense nasceu ao sexto dia de um novo ano.
Ao entrarmos num novo ano de publicação, o 37.º, decidimos fazer uma renovação em termos de grafismo. O modelo que vimos seguindo há vários anos, partiu de uma base criada pelo designer portomosense, Norberto Afonso, que depois, com o passar do tempo fomos tentando adaptar às necessidades do dia-a-dia com a certeza que um produto desta natureza nunca está acabado e que uma das suas riquezas é poder adaptar-se a novas realidades. Mais uma vez, tratou-se de um trabalho levado a cabo com o contributo de todos os elementos, desde os estagiários ao diretor, sem nos preocuparmos em contabilizar quem contribuiu mais ou menos, se este apresentou as melhores ideias ou se aquele, por força das suas funções, teve mais trabalho na renovação agora operada. O que nos interessa é o resultado final e que este seja do agrado dos nossos leitores porque é para eles que trabalhamos.
A par desta discreta renovação gráfica temos, como é habitual, o recuperar de alguns espaços e a criação de novos, sempre com o propósito de dar aos nossos leitores a melhor informação possível, complementada por boas reflexões no espaço de Opinião, e a informação temática especializada que nos chega pela mão de pessoas e instituições com comprovada experiência e saber.
Nesta edição, evocamos, como não poderia deixar de ser, o nosso aniversário e, por via disso, quem criou e ajudou a crescer O Portomosense , porque se não tivessem havido esses contributos tantas vezes anónimos, a excelente ideia de João Matias, e o bom projeto que desenhou no sentido de Porto de Mós voltar a ter um jornal, muito provavelmente teriam morrido à nascença ou até mesmo antes disso.
Ter alguém com uma ideia muito concreta daquilo que queria fazer e o conhecimento técnico para tal, a que se juntaram inegáveis qualidades de liderança e um profissionalismo a toda a prova, além de um amor maior à terra que o viu nascer, foram, sem dúvida, fundamentais, mas nada teria sido possível se ao fundador João Matias e a Artur Vieira e José Costa, não se tivessem juntado, de modo mais ou menos formal, muitos homens e mulheres de boa vontade. É, então, para todos eles, em especial, que hoje, deixo aqui o nosso muito obrigado!
Isidro Bento