João Leitão (CCR Dom Fuas)
Para João Leitão, treinador do Centro Cultura e Recreio Dom Fuas (CCR Dom Fuas), da Fonte do Oleiro, o clube está ainda «dentro da luta» até ao topo da Série B da 1.ª Divisão Distrital de Leiria em futsal. Com 19 pontos perante os 37 do líder (à 15.ª jornada), o Ferrel, João Leitão considera que «a prova está a correr normalmente», «visto que [o CCR Dom Fuas] tem vindo [a classificar-se] nos últimos anos sempre ali mais ou menos a meio da tabela, um bocado abaixo do meio, este ano praticamente com os mesmos jogadores estamos a tentar fazer uma coisa melhor, e o nosso melhor é tentar a subida, tentar os melhores lugares possíveis». E, diz João Leitão, «ainda é possível atingi-los, há muito jogo a jogar» e «há muita vontade» por parte da equipa da Fonte do Oleiro, que está atualmente em 8.º lugar, fruto de «algumas dificuldades» – o treinador refere «muitas lesões», a falta de «grandes soluções no banco» (o CCR Dom Fuas não tem escalões de formação, o que «também é uma das dificuldades», segundo o treinador) e a perda de «alguns jogadores importantes» como motivos para a quebra de resultados a meio desta primeira metade da época (uma sequência de empates e derrotas entre a quarta e a 10.ª jornada). Agora, para a segunda metade do campeonato, a equipa espera «ganhar pontos onde» os perdeu e «continuar com os pontos onde» os ganhou. «A ver se conseguimos manter uma senda de vitórias, que é onde se trabalha bem e onde estamos felizes», garante João Leitão. A equipa da Fonte do Oleiro não conseguiu, no entanto, manter-se invicta, tendo na passada sexta-feira, perdido 0-3 frente ao Bombarralense.
Carlos Raimundo (URD Juncalense B)
Para o treinador do Juncalense B, Carlos Raimundo, o campeonato (1.ª Divisão Distrital de Leiria) está a decorrer «conforme o planeado no início da época» – não necessariamente a nível classificativo (o Juncalense B está no 11.º posto com 12 pontos, menos 25 que o primeiro lugar, o Ferrel, à 15.ª jornada), mas, como explica Carlos Raimundo, a nível desportivo, «nomeadamente a valorização dos atletas para alcançarem o escalão seguinte, verificando-se a constante participação de alguns atletas em treinos e convocatórias da equipa principal». A equipa secundária da formação do Juncal é composta, maioritariamente, por jovens jogadores, «cujos interesses são muito divergentes», diz Carlos Raimundo, daí a missão do Juncalense passar também «por tentar compreender as dificuldades e objetivos [dos atletas], no sentido de melhorar o seu desempenho na modalidade», além de «somar o maior número de pontos para que os atletas também se sintam motivados». Este é o primeiro ano de Carlos Raimundo na equipa B, depois de anos de trabalho enquanto treinador nos escalões de formação. O treinador refletiu junto d’O Portomosense sobre o sucesso desportivo da equipa, que soma quatro vitórias em 13 jogos (menos um que as restantes equipas na prova): «Como treinadores, queremos sempre o melhor e somar vitórias, mas nem sempre isso acontece. No entanto, continuamos sempre a trabalhar para levar o barco a “bom porto”», garante.
Revisão | Catarina Correia Martins