Foi o terceiro assalto registado em menos de dois meses na União de Freguesias de Alvados e Alcaria. Contactada pelo nosso jornal, a presidente de Junta, Sandra Martins, confirma ter conhecimento de dois casos de assaltos a residências e recentemente de um terceiro, mas esclarece que tomou conhecimento das situações não através das próprias vítimas mas por pessoas chegadas a estas. «Das situações que tive conhecimento as pessoas não estavam [em casa], tinham-se ausentado», revela.
Os três assaltos ocorreram em casas que, segundo a autarca, se encontram «dentro da aldeia», «nem sequer estão isoladas». «Do que ouvi falar, numa das situações levaram algum dinheiro, não muito porque são pessoas humildes», reconhece. Noutro caso, os assaltantes não roubaram dinheiro mas «deixaram a casa toda revirada» e «até móveis deitaram ao chão»: «Isto aconteceu a uma sexta-feira e o casal tinha-se ausentado para ir ao mercado». Ao chegarem a casa, os proprietários encontraram «tudo revirado».
Esta sucessão de assaltos a residências – «uma situação pouco comum» na União de Freguesias de Alvados e Alcaria – levou a autarquia a emitir um comunicado, no início do mês de junho, no qual informava a população destes casos e deixava o alerta para que ficasse atenta a «pessoas e viaturas estranhas junto das habitações». «Como estamos habituados ao sossego e à pacatez da aldeia, às vezes as pessoas facilitam e deixam as portas abertas. Por vezes estamos tão descansados que somos um bocadinho menos cuidadosos e havendo estas situações temos que estar um bocadinho mais alerta», defende. Certo é que já depois desta chamada de atenção por parte da Junta de Freguesia, voltou a registar-se mais um assalto, uma situação que a presidente de Junta teve conhecimento há cerca de 15 dias, não sabendo, contudo, mais pormenores sobre este caso.
Embora a maior parte dos casos tenha ocorrido em casas particulares, a verdade é que nem os espaços públicos escapam à mira dos assaltantes. Neste caso, o alvo foram as grelhas que se encontravam na churrasqueira do parque de merendas da Lagoa de Alvados e nem o reforço de segurança por parte da autarquia impediu que fossem levadas. «As primeiras já tinham sido roubadas. Nestas até tínhamos colocado umas correntes em ferro a prender as grades», lamenta Sandra Martins, revelando que contactou a GNR no sentido de pedir para que aumentassem o número de rondas realizadas junto ao local.
Foto | Guarda Nacional Republicana
