Troféus BTT e Trail regressam e trazem a Taça do Concelho de Porto de Mós

26 Janeiro 2024
Texto

Isidro Bento

É já em fevereiro que regressam os troféus BTT e Trail Porto de Mós, que resultam de uma parceria entre o Município, os clubes com a prática de uma destas modalidades e a empresa de cronometragem de eventos desportivos Recorde Pessoal.

A 11 de fevereiro, realiza-se o Trail do Castelejo, a primeira prova do Troféu Trail Porto de Mós, e a 18 do mesmo mês, o grupo Os Fincadas (URD Juncalense) promove a 12.ª Resistência BTT, que inicia o calendário de pontuáveis para o Troféu BTT Porto de Mós. No total, o primeiro conta com seis provas, enquanto que o segundo, com sete.

A grande novidade em 2024, e tal como já adiantámos na nossa edição de 6 de dezembro, é a Taça do Concelho, que irá ser disputada num único dia, em novembro, em Alvados. Para a conquista da Taça há a condição prévia de que os atletas tenham participando antes em três das provas dos troféus BTT e Trail. Assim, enquanto que os troféus premeiam «quem compete ao longo de várias provas e etapas», a Taça irá distinguir o(s) vencedor(es) dessa prova com a qual se quer encerrar “em grande” e em ambiente de festa os “calendários” concelhios de BTT e Trail.

Mais de 1 000 participantes por troféu

No ano passado, as provas do Troféu BTT contaram com a participação de 1.200 atletas, enquanto que as do Trail juntaram cerca de 1 500 participantes, números que o vice-presidente da Câmara e vereador do Desporto, Eduardo Amaral, sublinha como «muito positivos» e que segundo ele são fruto de «um produto» que Município e clubes souberam criar e que assenta num conjunto de provas, tanto em termos de BTT como de Trail, que se distingue «pela qualidade e pela variedade».

O autarca, que falava na apresentação da segunda edição oficial dos troféus Porto de Mós, disse que «é extremamente gratificante» para o Município «ver todos os nossos a serem reconhecidos pelo trabalho que desenvolvem ao longo do ano com as suas provas, agora num projeto comum que permite também esta interligação de atletas e a participação nas várias provas do concelho com várias diversidades de oferta». De acordo com Eduardo Amaral, «este é um projeto que extravasa o conceito de “troféu” na perspetiva competitiva. Procura sim esta ligação das várias organizações porque quando as pessoas se juntam as coisas acontecem e toda a gente tem experiências a partilhar uns com os outros». «Contrariamente àquilo que se dizia há alguns anos – o segredo é a alma do negócio – nós achamos que já não há segredos no negócio ou cada um tem os seus e este espaço de partilha faz com que as organizações possam evoluir e alcançar patamares diferenciadores», reforçou.

Quem também sublinhou o papel dos clubes foi o presidente da Câmara, Jorge Vala, afirmando que «estes troféus existem porque existem associações. De outra forma não faria sentido a sua existência». Segundo o responsável autárquico, por outro lado, ambos «afirmam através do desporto a coesão do território», sendo que a preocupação do Município tem sido «congregar estas provas e transformar cada uma delas num grande evento, explorando aquilo que de melhor temos neste território, que é esta vasta diversidade».

 

Foto | Luís Vieira Cruz

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