
Um São Pedro como nunca o viu…
E assim se passou mais um São Pedro. Um São Pedro como nunca alguém o viu, mas nem por isso menos importante ou menos digno. E isto a fazer-nos lembrar, tal como Jorge Palma canta, «enquanto houver estrada pra andar, a gente vai continuar. Enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar». Por mais que o mundo se complique e se enfureça à nossa volta, é nosso dever procurarmos a normalidade possível e, com sensatez e no respeito por regras básicas, lutarmos, de facto, por isso uma vez que o conformismo e a falta de imaginação para enfrentar as adversidades da vida também matam. Porto de Mós não teve as Festas de São Pedro.
Não teve largos milhares de pessoas a encher o recinto das Festas, tasquinhas a abarrotar de gente, concertos repletos de público, Santo António a ver passar as marchas, a imponente procissão e tantas outras coisas que fazem do nosso São Pedro, 10 dias tão especiais para todos os portomosenses.
Mas, mesmo assim, a “festa” fez-se com brio, honra e alegria, e o próprio santo foi devidamente invocado. A organização está de parabéns!
Falar de fora, e sem a enorme pressão imposta por regras sanitárias muito exigentes, é bastante fácil, mas eu teria apostado, apenas, em mais um ou dois eventos culturais transmitidos via internet e procuraria que, respeitando as tais regras, o magnífico espetáculo de homenagem a Amália não fosse apenas para convidados. Com imaginação, a praça comportava mais gente, sempre em segurança, e, quando se atingisse a lotação limite, quem viesse depois teria de compreender que já não podia entrar. Quanto à componente religiosa deste assinalar simbólico das Festas, nada a apontar. O Estado é laico, mas não pode nem deve ignorar a realidade social e cultural à sua volta e, como se confirmou, a figura de São Pedro é transversal a todo o concelho, e isso acaba por ser um elemento de coesão. Daquilo a que assisti e, por aquilo que sei das comemorações do Dia do Município, todas as atividades contaram com a presença de elementos do executivo camarário, e sempre ao mais alto nível. Para mim, essa devia ser a norma, mas porque nem sempre o é, registo com agradado esse facto…
Não teve largos milhares de pessoas a encher o recinto das Festas, tasquinhas a abarrotar de gente, concertos repletos de público, Santo António a ver passar as marchas, a imponente procissão e tantas outras coisas que fazem do nosso São Pedro, 10 dias tão especiais para todos os portomosenses.
Mas, mesmo assim, a “festa” fez-se com brio, honra e alegria, e o próprio santo foi devidamente invocado. A organização está de parabéns!
Falar de fora, e sem a enorme pressão imposta por regras sanitárias muito exigentes, é bastante fácil, mas eu teria apostado, apenas, em mais um ou dois eventos culturais transmitidos via internet e procuraria que, respeitando as tais regras, o magnífico espetáculo de homenagem a Amália não fosse apenas para convidados. Com imaginação, a praça comportava mais gente, sempre em segurança, e, quando se atingisse a lotação limite, quem viesse depois teria de compreender que já não podia entrar. Quanto à componente religiosa deste assinalar simbólico das Festas, nada a apontar. O Estado é laico, mas não pode nem deve ignorar a realidade social e cultural à sua volta e, como se confirmou, a figura de São Pedro é transversal a todo o concelho, e isso acaba por ser um elemento de coesão. Daquilo a que assisti e, por aquilo que sei das comemorações do Dia do Município, todas as atividades contaram com a presença de elementos do executivo camarário, e sempre ao mais alto nível. Para mim, essa devia ser a norma, mas porque nem sempre o é, registo com agradado esse facto…