No âmbito do projeto “Reciclar, outra forma de Compostar”, a Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos (Valorlis) está a realizar visitas aos compostores que foram distribuídos ao longo dos últimos anos. Estas visitas serão realizadas entre setembro e novembro deste ano, maioritariamente aos fins-de-semana, por monitores da companhia, com o intuito de esclarecer dúvidas aos munícipes aderentes e de acompanhar o processo de compostagem doméstica.
O objetivo desta visita serve para reforçar a ligação com os munícipes de forma a que possam esclarecer as suas dúvidas, assim como uma maior aprendizagem sobre compostagem doméstica para poderem continuar a utilizar corretamente os compostores disponibilizados pela empresa.
Com o intuito de garantir uma maior segurança, os técnicos que vão efetuar estas visitas vão estar devidamente identificados e autorizados pela Valorlis e vai existir uma chamada telefónica para os munícipes antes dessa deslocação.
Marta Loia Guerreiro, Administradora Delegada da Valorlis, explica que, além do fornecimento do compostor e de terem ensinado a fazer compostagem doméstica, o apoio aos munícipes é necessário de forma a que sejam obtidos bons resultados para produzirem o seu próprio composto. Além da fantástica adesão, é necessário manterem-se atentos e disponíveis para que a compostagem doméstica seja um enorme sucesso.
De acordo com o comunicado enviado a O Portomosense, a compostagem doméstica «é um processo ambientalmente sustentável» e que promove a reciclagem dos resíduos orgânicos, o desvio de resíduos de aterro e a produção de um adubo natural para ser utilizado em jardins, quintais e hortas. Este projeto foi lançado em 2007 pela Valorlis e, segundo a, mesma nota, «marcou uma nova e significante etapa no esforço pela redução de resíduos depositados em aterro tendo possibilitado ao longo dos anos a valorização estimada de cerca de 20 mil toneladas de resíduos, através da utilização de 8.836 compostores». Este projeto foi alargado no ano de 2021, onde já foram distribuídos mais 3.139 compostores à população como forma de «contribuir para a prevenção da produção de resíduos urbanos biodegradáveis e respondendo às manifestações de interesse dos munícipes».