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Vandalismo em Porto de Mós e Mira de Aire não dá tréguas

7 Novembro 2019
O Portomosense

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O Portomosense

7 Nov, 2019

Foto: JF Mira de Aire

Seis meses após a reabertura do castelo de Porto de Mós, que foi alvo de obras de requalificação, acessibilidade e inclusão, a autarquia tem registado vários atos de vandalismo nas últimas semanas, principalmente no deque que compõe o novo miradouro, que em parte foi arrancado e destruído.

O vice-presidente da Câmara e também vereador da Cultura, Eduardo Amaral, confirmou ao nosso jornal que «houve algumas partes do deque que foram destruídas e arrancadas, bem como a parte da iluminação que também acabou por ser arrancada».

«Pensamos nós que nem terá sido pelo real valor, mas no fundo para estragar um património que é de todos e o investimento que o Município tem vindo a fazer na valorização, tanto do castelo como dos espaços urbanos, uma vez que não é só no monumento, mas também nos jardins onde as plantas são sistematicamente arrancadas e roubadas», sublinha o responsável autárquico. O valor dos prejuízos é maior no castelo, uma vez que se trata da parte elétrica e o deque que foi mesmo partido.

Para o autarca, mais do que o estrago em si é realmente a imagem que passa para o exterior: «Quem chega para visitar não sabe realmente se foi partido e às vezes até somos acusados de desleixo, e não é esse o caso. Realmente é lamentável o que aconteceu e o que está a acontecer», salienta.

O vereador alerta ainda para peças roubadas no cemitério, lamentando a má imagem que estes atos de vandalismo dão à vila. Junto ao monumento ex-libris do concelho, no Cemitério Velho, também recentemente foram roubadas as duas peças em pedra que estavam a ladear a porta, peças de cantaria única, muito antigas com um significado expressivo.
O Município já alertou as autoridades que estão a investigar quem pode estar na origem destes crimes.

Vandalismo e insegurança em Mira de Aire

O presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire interveio recentemente numa sessão da Assembleia Municipal para pedir ajuda à Câmara, para pressionar as autoridades a reforçar o patrulhamento naquela vila.

Alcides Oliveira revela que no que diz respeito à segurança, há idosos que são abordados e ameaçados nas ruas ao fim da tarde, tendo mesmo havido um caso de agressão, em que a vítima teve de receber tratamento hospitalar.

Os atos de vandalismo continuam a ser também uma preocupação para a Junta, e segundo revela o autarca, «desde que este executivo tomou posse já foram feitas três participações à GNR que acabaram por ser todas arquivadas pelo Ministério Público por falta de provas e automaticamente o prejuízo fica por conta da Junta que tem de repor o que foi estragado».

No deque em madeira que existe numa das entradas da vila foram também «roubados uns bons metros quadrados». No adro da igreja, foi destruído mobiliário urbano, o parque infantil e o painel de publicidade que ali existe. No mesmo espaço, o autarca revela que são frequentemente arrancados arbustos e flores. Há pouco tempo, junto ao cemitério, arrancaram um poste de iluminação e estragaram largos metros quadrados de passeio, acrescenta o autarca mirense.

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