A Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós assinou no dia 10 de outubro dois protocolos de apoio financeiro para reforço nas ajudas para a remodelação já em curso na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI). Um dos acordos foi rubricado em conjunto com a Câmara Municipal e contempla um valor-reforço de 100 mil euros, enquanto que o outro protocolo, avaliado em 175 mil euros, foi assinado pela Segurança Social. Com estes dois acordos, a Santa Casa da Misericórdia conta agora com um reforço de 275 mil euros, quantia que acresce à previamente recebida para «financiar as obras que já estão em curso desde 2020 através do apoio do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES)», tal como afirma o presidente do Município, Jorge Vala.
O PARES é um programa que, segundo a página da Segurança Social, «tem por finalidade apoiar o desenvolvimento e consolidar a rede de equipamentos sociais no território continental». Na altura, o investimento elegível estabeleceu-se nos 990 mil euros, um valor financiado em 85% por este programa. Todo este investimento foi aplicado na climatização, infraestruturas, eletricidade, águas, uma intervenção na cozinha, nas condições de trabalho dos profissionais e nos alojamentos dos utentes.
Para o autarca, este financiamento chegou «numa altura complicada» devido ao aumento dos preços por causa da guerra na Ucrânia, o que fez com que os orçamentos que estavam previstos inicialmente sejam agora diferentes do investimento total de uma forma significativa. Ainda em declarações a O Portomosense, Jorge Vala reconheceu a importância das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) na resposta social do concelho, «quer em creches, quer em centro de dia, apoio domiciliário e lar», garantindo que vê «nestas instituições um parceiro» neste tipo de resposta.
O lar e o centro de dia da Misericórdia de Porto de Mós foram edificados no ano de 1990 e, a partir daí, foram realizadas mais algumas obras, nomeadamente o Centro de Medicina Física e Reabilitação em 2008, a Cantina Social em 2012 e a Unidade de Cuidados Continuados Integrados em 2013.
Foto| Luís Vieira Cruz