Catarina Correia Martins

Voz às “figuras da nossa terra”

24 Jan 2023

Quem nunca aproveitou o virar do ano para implementar mudanças e novos hábitos na sua vida, que atire a primeira pedra. Por aqui, não somos exceção, apesar de também ao longo do ano procurarmos ir criando ou alterando espaços e layouts quando o consideramos necessário, procuramos que, no arranque de um novo ano, mudanças que consideramos necessárias sejam efetivadas, cremos, para melhorar o nosso jornal e o conteúdo que disponibilizamos aos nossos leitores. Como a primeira edição do ano é sempre uma edição especial para nós, por ser a edição de aniversário, muitas vezes essas novidades são empurradas para os jornais seguintes, e assim mesmo aconteceu este ano.

Nesta edição trazemos um novo espaço, cuja periodicidade não está ainda fechada, mas que se espera regular. Figuras da nossa terra é a rubrica que inauguramos hoje, para trazer “à ribalta” pessoas anónimas, cujas histórias merecem ser contadas, porque todas merecem sê-lo.

O objetivo deste espaço é “pegar” em pessoas comuns, ouvi-las, conhecer-lhes a vida ou uma ou outra peripécia em particular, saber a história da sua profissão, entender a sua árvore genealógica, saber o que as inquieta ou, por outro lado, com que regozijam. Depois, com o cunho jornalístico que se nos impõe, escolher e contar a sua história, a história de mais uma das figuras daquela terra, desta terra, da nossa terra. Não precisamos de grandes heróis nem de gente famosa, precisamos sim de “gente como a gente”, pessoas que todos conhecem, que vivem na porta ao lado, que todos os dias apanham o autocarro na paragem em frente da nossa casa ou com quem nos cruzamos no café da aldeia ao sábado à tarde. São essas pessoas que queremos conhecer.

Como pretendemos fazê-lo? De forma simples, passeando pelas aldeias do concelho e conversando com quem formos encontrando. Pouco mais de “dois dedos de conversa”, por vezes, chegam para fazermos o nosso trabalho e que bom que pode ser ver parte da nossa vida espelhada no jornal que lemos regularmente. O jornalista é um contador de histórias e, neste espaço, queremos imortalizar histórias que, se calhar, por outros motivos, nunca veríamos escritas num jornal.

E a si, o que pedimos? Que não tenha medo de nós, que o bloco de notas, o gravador e a máquina fotográfica que levamos não o intimide e que confie em nós, prometemos tomar bem conta das suas histórias e ser fiéis a tudo aquilo que se mostrar disponível para nos contar. Também prometemos respeitar a sua vontade e, sempre que nos pedir para não referir esta ou aquela situação, fá-lo-emos.

Aguardam-nos boas histórias e boas memórias. Fique connosco.