Aquando da apresentação do orçamento 2025 e da sua não aprovação, pela oposição, na qual me insiro, decidiu o Sr. Presidente e seus discípulos, mimar-nos com uma enormidade de frases vazias de conteúdo mas de uma dureza nunca vista. Pelo menos que me lembre! E já são uns anos nesta vida.
A realidade, revela-se esbatendo muita dessa retórica e novos factos seguirão, que com mais ou menos vontade ou capacidade de comunicação de quem de direito e dever (!), não deixarão de ser verdade.
O pior é que grande parte dos problemas não se resolve com retórica e muito menos com Propaganda (paga a peso de ouro) ou frases feitas e repetidas com um único propósito. Consumo interno!
Neste exercício vou dedicar-me áquilo que tem sido a prática do Município Portomosense que já não se percebe se é apenas uma demonstração de incapacidade de fazer ou muito pior que isso. Uma estratégia! Uma vez mais para consumo interno.
Refiro-me ao anormal número de “concursos públicos” lançados no último trimestre de 2024, sem qualquer efeito prático, se não, adiar a resolução de necessidades básicas, sendo até rastilho para promoção e alimento de quezílias institucionais como aconteceu, ainda há poucas semanas, com acusações, por parte dos dirigentes de uma das USF’s do Concelho sobre a não execução dos trabalhos comprometidos no Centro de Saúde de Porto de Mós.
É notável que para a execução de uma obra simples obra de requalificação de um edifício com uns 20 anos – Centro de Saúde de Porto de Mós – haver a necessidade de lançar, pelo menos, quatro concursos públicos.
Com menos tinta mas em caminhos semelhantes temos:
“Passeios Corredoura / Alto da Vala “.
“Rua Romana na Ribeira de Baixo”,
“Percurso ciclável Alvados/Alcaria”,
“Ligação Porto de Mós e Fonte do Marcos”.
Todos concordamos que QUEM FAZ, ERRA, mas tanto ERRO é, no mínimo, uma imagem de marca.
A questão que fica é a seguinte: estamos perante um padrão de ERRO ou uma Estratégia para consumo interno? (não vá o eleitor esquecer)