Arranco este editorial com uma constatação há já muito observada. Porto de Mós é um verdadeiro viveiro de talentos em múltiplos setores, mas há um que de quinzena em quinzena teima em evidenciar-se, que é o desportivo. São vários os atletas residentes, naturais ou pertencentes a equipas do concelho que recorrentemente levam o nome de Porto de Mós mais alto, independentemente da modalidade ou escalão que disputem.
Há até nomes que se tornam rapidamente familiares nesta redação por aparecerem tantas vezes nas páginas do jornal, que por vezes até nos levam a questionar internamente se o aparente novo título que nos aparece nem é aquele já mencionado há um par de edições. Mas aqui, boas notícias: regra geral costumam ser mesmo novas medalhas ou troféus.
Esta edição, a 1027.ª d’O Portomosense, é um claro exemplo daquilo que acima descrevo. Capa com títulos de campeãs europeias e várias páginas em que ressaltamos os feitos de pódios nacionais, distritais e locais.
Somos um concelho com cerca de 23 mil habitantes (Censos de 2021) que compete fim de semana sim, fim de semana também com concelhos de densidade populacional “n” vezes superior à nossa, mas mesmo assim quem nos representa teima em fazer-se valer, agigantando-se para chegar onde muitas vezes outros, com mais oportunidades e condições, não chegam.
Somos, portanto, um autêntico viveiro de talento, talento que precisa de ser apoiado, fomentado, incutido… Quo vadis, atleta portomosense? Talvez à alta roda do desporto, se te derem mais um empurrão.
