Está feito! O trabalho de todas as associações, instituições e entidades nas Festas de São Pedro está feito. É certo que muitas arrumações estarão ainda por fazer, umas tantas contas e contagens por apurar e, certamente, muitas horas de sono em dívida que, em muitos casos, nunca serão cobradas. Foram nove dias de “porta aberta” ao público, mas muitos mais de trabalho antes, que continuam agora com toda a desmontagem e arrumações por parte da organização e por parte de todas as entidades ali presentes.
As pessoas vieram em força. De acordo com a análise dos nossos jornalistas no terreno, sem dúvida que Diogo Piçarra, o artista que atuou no último dia, levou a taça da noite mais preenchida junto ao palco principal, mas é opinião geral que foi no sábado, dia 2, que as tasquinhas tiveram a sua maior enchente ao jantar. O destaque vai também para o primeiro domingo em que a presença do programa da TVI Somos Portugal trouxe muita gente à vila e às Festas ao longo de todo o dia, tendo mesmo havido tasquinhas sem pausa entre o almoço e o jantar. Os convidados que foram passando pelo estúdio da Rádio Dom Fuas, montado no recinto, fossem eles autarcas, responsáveis de associações ou de tasquinhas, foram dizendo que, a partir de quinta-feira, dia 30, começou a ver-se um aumento da afluência, acreditando que a melhoria das condições atmosféricas também contribuiu para que tal acontecesse. As atividades foram incontáveis e diversas, porém há que ressalvar a tradicional vacada que continua a conquistar públicos de várias idades e que tem espectadores e participantes fiéis e assíduos.
O Nosso Património foi o tema escolhido para as festas deste ano e, a esta altura “do campeonato”, julgo que é já seguro dizer que a Festas são, sem qualquer margem para dúvidas ou questões, parte do património de cada um de nós, parte de cada uma das pessoas que nelas participam, pelo esforço que nelas se empenha, pela dedicação, pelo trabalho e pelas recordações que elas deixam em cada um. Por isso e porque cuidar do património é missão de cada pessoa individualmente, que saibamos cuidar das nossas festas, que cada pessoa, associação ou entidade continue a respeitar os limites e as regras para que o são convívio continue a acontecer. Para o ano cá estaremos, para mais uns tantos dias de suor, mas de muitas gargalhadas também. Isto, claro, se não vier nenhuma pandemia ou se a guerra não esvaziar totalmente os nossos bolsos.